domingo, 1 de outubro de 2017



Sabes-me como um fruto silvestre 
de uma árvore que, por si só, ilumina 
uma floresta paradisíaca. 

Quando nos amamos criamos uma forma de beleza 
que este mundo desconhecia. 

Por isso o nosso agora é perpétuo, 
o da beleza sem nome, uma relva (ou cama) perfeita 
que nos transforma em sabor, calor inesperado, 
que não se esgota.

Casimiro de Brito