segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Universo do teu corpo



Eu desisto, não existe essa manhã que eu perseguia
Um lugar que me dê trégua ou me sorria
Uma gente que não viva só pra si



Só encontro gente amarga mergulhada no passado
Procurando repartir seu mundo errado
Nesta vida sem amor que eu aprendi



Por uns velhos vãos motivos
Somos cegos e cativos
No deserto, no universo sem amor
E é por isso que eu preciso
De você como eu preciso
Não me deixe um só minuto sem amor



Vem comigo, meu pedaço de universo é no teu porto
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se unem em versos a canção



Ah, vem que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo


São teu corpo amante amigo em minhas mãos

Taiguara