sábado, 5 de setembro de 2015



Bastava que dissesses a palavra exata,
que tens aprisionada na garganta,
Bastava que pendurasses
na porta do teu quarto um lenço branco.
Bastava que enfeitasses o chapéu
com as flores que o fim da tarde
pões sedentas da luz dos teus cabelos.

Bastava que me olhasses uma vez ainda.


Torquato da Luz