terça-feira, 14 de abril de 2015

 


 «Emília, tenho sede da tua pele, da tua pele mais branca, mais íntima, mais úmida, mais virgem, da tua pele mais pecadora, da tua pele mais pele, da tua pele de corpo, nua, crua, onde possam chover beijos da minha língua sedenta, lambidos, desavergonhados à beira-das-bocas em que se entra em ti, à beira-de-dentro-de-ti...»

João Morgado IN: Diário dos Imperfeitos