sábado, 16 de agosto de 2014


“Fugiste de um mundo pequenino, de uma asfixia. Não é fácil fazer-se um destino. Agora não sei onde estás, quem amas, quem te ama, onde dormes. Não sei se andas triste, se com um leve sorriso a suspender-te os lábios, se o tempo te tem sido clemente. Agora de ti não sei nada. Não desejo saber nada. Basta-me lembrar-te como quem recorda uma música e com ela chegam coisas cravadas de um outro mundo.”

Pedro Paixão