terça-feira, 8 de abril de 2014

Mãos submersas



Nas minhas mãos
é noite
amor

multiplica nos teus
olhos
a distância

no cume cendrado
da pirâmide

a febre das flores
ocasionou os seios
na exaustiva sede
de ter mar
na interioridade
dos abraços
e nas espadas

diálogos mortos
onde
nas minhas mãos
submersas
os rios confundem
a vontade

É noite
é hora
é tempo
...amor
é madrugada


Maria Teresa Horta